Terra do Pecado

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Terra do Pecado
Publicados 1947,0 primeiro romance de José Saramago desenvolve-se no Ribatejo. A viúva Maria Leonor, depois de deixar passar o luto, tenta superar a solidao com a ajuda do cunhado. Este é o romance da força de uma muiher que descobre a sua sexualidade, mas que é controlada pela noçâo de pecado e pelos valores moráis da criada Benedita, que representa o universo rural da época.
«Escrito f ] extrüordinüríümente desenvoltü, por um lado, e investido; por outro lodo, doquelo exigéncio que é o que pede oo leitor o competente odesoo a um ritmo de efabulagoo boje inteiromente consolidado [ ].»
Carlos Reís
]osé Sa ra mago nasceu na aldeia de Azinhaga, no Ribatejo, a 16 de Novembro de 1922, de uma familia de trabalhadores rurais. Em 1924 os sens pais miidam-se para Lisboa e, em 1932, está matriculado no Liceii Gil Vicente, mas por dificuldades económicas transfere-se para a Escola Industrial de Afonso Domingues onde, em 1935, termina o curso de Serralharia Mecánica.... Tovább

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Terra do Pecado
Publicados 1947,0 primeiro romance de José Saramago desenvolve-se no Ribatejo. A viúva Maria Leonor, depois de deixar passar o luto, tenta superar a solidao com a ajuda do cunhado. Este é o romance da força de uma muiher que descobre a sua sexualidade, mas que é controlada pela noçâo de pecado e pelos valores moráis da criada Benedita, que representa o universo rural da época.
«Escrito f ] extrüordinüríümente desenvoltü, por um lado, e investido; por outro lodo, doquelo exigéncio que é o que pede oo leitor o competente odesoo a um ritmo de efabulagoo boje inteiromente consolidado [ ].»
Carlos Reís
]osé Sa ra mago nasceu na aldeia de Azinhaga, no Ribatejo, a 16 de Novembro de 1922, de uma familia de trabalhadores rurais. Em 1924 os sens pais miidam-se para Lisboa e, em 1932, está matriculado no Liceii Gil Vicente, mas por dificuldades económicas transfere-se para a Escola Industrial de Afonso Domingues onde, em 1935, termina o curso de Serralharia Mecánica. Consegue o seu primeiro emprego como serralheiro mecánico e, mais tarde, fcbalha sucessivamente nos Hospitais mm de Lisboa, na Caixa de Abono le Familia do Pessoal da Industria pe Cerámica, na Companhia de Seguros Previdente, no sector de produçâo da Editorial Estúdios Cor, onde vira a ser director literário.Chamado ao jornalismo em 1972, exerce as funçôes de editorialista no Diário de Lisboo e coordena o seu suplemento literario. i Em 1975, entre Abril e Novembro, Iveio a desempenhar funçôes directivas ¦no Diário de Noticias. É a partir desta data r que decide dedicar-se, em exclusivo, a escrita. Em 1993 fixa residencia na ilha de Lanzarote, no arquipélago das Canárias, como reacçâo ao acto censorio de que foi alvo no ano
anterior, qiiando o subsecretário de Estado da Cultura vetou a candidatura ao Prémio Literario Europeu d'O Evangelho, que tinha ganho o Grande Prémio de Romance e Novela da Associagao Portuguesa de Escritores. Em 1995 é-lhe atribuido o Prémio Camoes e a 8 de Outubro de 1998 a Real Academia Sueca outorga-lhe o Prémio Nobel da Literatura. Para além da sua actividade de tradutor, Saramago colaborou em !números jomáis e revistas, com relevo para a Seürü Nova, onde fez crítica literaria. Da sua bibliografía, destacamos no campo ficcional: Terra do Pecado (1947), Manual de Pintura e Ca!i§rafia (1977), Objecto quase (1978), Poética dos Cinco Sentidos (obra colectiva) - O Ouvido (1979), Levantado do Chao (1980), Memorial do Convento (1982), O Ano da Morte de Ricardo Reis (1984), A Jangada de Pedra (1986), Historia do Cerco de Lisboa (1989), O Evanielbo segundo Jesús Cristo (1991), Ensaio sobre a Cegueira (1995), Todos os Nonies (1997) e O Conto da llha Desconbedda (1998); na poesía: Os Poemas Possíveis (1966), Provaveiniente Alegría (1970) e O Ano de 1993 (1975); no teatro: A Noite (1979), Que Farei com Este Livro? (1980), A Segunda Vida de Francisco de Assis (1987), In Nomine Del (1993); na crónica: Oeste Mundo e do Outro (1971), A Sagagem do Viajante (1973), Af Opinioes Que o «DL» Teve !1974) e Os Apontamentos (1976); na viagem: Viagem a Portugal (1981); no diario: Cadernos de Laniarote (5 volumes.)
ISBN 972-42-1974-7 Vissza